Decorreu hoje, dia 27 de Novembro, uma sessão de apresentação e recolha de contributos com vista à elaboração da versão final do Plano de Mobilidade Urbana Sustentável de Braga.
Este é o segundo debate aberto ao público em geral, sendo que é agora dado início a um período de discussão pública, que se prolonga até 31 de Dezembro, destinado a promover a recolha de contributos e sugestões, que irão analisadas com vista à respectiva incorporação no documento final.
O documento define grandes opções estratégicas de mobilidade que priorizam os peões, as bicicletas, o transporte público e o uso eficiente do carro, tendo como finalidade humanizar e descarbonizar a cidade, promovendo a sustentabilidade ambiental e a segurança rodoviária. Incide sobre temáticas como a cidade caminhável, a cidade ciclável, a promoção dos transportes públicos, a optimização do sistema viário, a integração dos modos de transporte, a melhoria da qualidade de ambiente urbano ou a promoção da mudança de comportamentos.
Como referiu Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga, a mobilidade é uma ´prioridade absoluta para o desenvolvimento de qualquer território´, sendo que este Plano, já em estado avançado, traça o caminho a seguir nesta matéria. “É um documento estratégico e abrangente que reflecte as nossas prioridades e que vai permitir efectuar intervenções com coerência e que vão no sentido de cumprir os objectivos que queremos atingir”, afirmou, destacando que este documento é fruto de um esforço de colaboração e construção colectiva que envolveu a comunidade e vários agentes locais.
Também Miguel Bandeira, vereador do Município de Braga, afirmou ser fundamental a existência de um compromisso de todos para a implementação de um novo paradigma de mobilidade. “Apesar de em Portugal a elaboração do Plano de Mobilidade Urbana Sustentável ser, ainda, facultativa, o Município de Braga considera que esta é uma ferramenta prioritária para o planeamento da mobilidade e para o enquadramento estratégico e concertação dos projectos nessa área e na finalidade das candidaturas vindouras, como modo prioritário de valorização do futuro do nosso território”, refere, indicando que o Plano - que se pretende assertivo, estratégico e flexível – irá assumir-se como um instrumento politico e técnico, social e cultural para devolver a cidade às pessoas e melhorar a sua qualidade de vida.