O MIMARTE – Festival de Teatro de Braga está de volta de 29 de Junho a 8 de Julho!
Esta iniciativa do Município de Braga apresenta-se na sua 19.ª edição com 10 espetáculos teatrais que vão invadir o Rossio de boa disposição e narrativas para todos os tipos de público. O programa teatral é intenso e com qualidade e uma boa alternativa para as noites quentes de Verão e em conjugação com a Feira do Livro.
Com particular ênfase no teatro de rua e numa relação de grande proximidade com o espectador, o MIMARTE - Festival de Teatro de Braga conta com a presença de sete companhias de teatro portuguesas, duas companhias espanholas e uma companhia mexicana.
Estas companhias estrangeiras chegam ao MIMARTE através do programa de acolhimento da Companhia de Teatro de Braga, sendo que o Cendrev, de Évora e a Guirigai de Bafajoz, Espanha se incluem, tal como a CTB, no Circuito Ibérico de Artes Cénicas.
O recinto tem entrada livre e os espetáculos são apresentados diariamente às 21h45.
O programa completo pode ser consultado AQUI
Caso as condições atmosféricas não permitam a realização dos espectáculos ao ar livre, os mesmos serão trasnferidos para local a anunciar nas redes sociais do Município.
:: PROGRAMA ::
Sexta | 29 de Jun | 21h45
A FERA AMANSADA | Jangada Teatro
A Fera Amansada é uma das maiores e mais controversas cómicas batalhas do sexo. A farsa gira à volata do cortejar de Petruquio, um caçador de fortunas e Catarina, um a mulher temperamental e de pelo na venta. Inicialmente Catarina não se mostra interessada no namoro, mas Petruquio sedu-la com uma série de truques psicológicos. “a domesticação” – até ela se sentir impelida a casar com ele.
Classificação Etária M/12 | Duração 70 min
FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA: Texto a partir de WILLIAM SHAKESPEARE | Encenação JOHN MOWAT | Interpretação LUIZ OLIVEIRA, RITA CALATRE e VITOR FERNANDES | Ator Convidado XICO ALVES | Música Original e Interpretação RUI SOUZA | Desenho de Luz FRED MEIRELES e FERNANDO OLIVEIRA | Fotos do Dossier MARTIN HENRIK | Cartaz GLITZ DESIGN
Sábado | 30 de Jun | 21h45
ÑAQUE, OU SOBRE PIOLHOS E ACTORES | Centro Dramático de Évora – CENDREV
ÑAQUE foi escrito em 1980, Espanha encontrava-se num processo político que ficou conhecido por “La
transición” que conduziu o país da ditadura franquista ao sistema democrático.
“ÑAQUE, ou sobre piolhos e atores”, versão americana de José Sanchis Sinisterra é uma obra divertida que gira em torno da temática da condição do ator, da sua posição na sociedade e desenvolve-se numa relação que este vai construindo com o público. O público inter-relaciona-se com os atores forma parte do espetáculo, a parte primordial para que existam as representações teatrais. O público que, desde o seu lugar, escuta e espera divertir-se com a representação.
Arrastando uma velha arca que guarda todo o aparato teatral, Rios e Solano chegam ao “aqui” e “agora” da representação, procedentes de um longo vagabundear através do espaço e do tempo. Irão apresentar perante o público um tosco espetáculo, mas o cansaço, as dúvidas e os temores atrasam, interrompem uma e outra vez a atuação, num diálogo deliberado que os aparenta a Vladimiro e Estragón, os ambíguos clowns de Samuel Beckett.
Classificação Etária M/12 | Duração 60 min
FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA: Autor JOSÉ SANCHIS SINISTERRA | Tradução JOSÉ CARLOS GONZÁLEZ | Interpretação e Encenação JOSÉ RUSSO E JORGE BAIÃO | Cenografia e Guarda-roupa HELENA CALVET | Desenho Musical DOMINGOS GALÉSIO | Iluminação ANTÓNIO REBOCHO | Construção TOMÉ BAIXINHO e PAULO CAROCHO | Secretariado ANA DUARTE | Produção CLÁUDIA SILVANO | Fotografia PAULO NUNO SILVA | Comunicação ALEXANDRA MARIANO e JOSÉ NETO | Design Gráfico MILIDEIAS, COMUNICAÇÃO VISUAL, LDA
Domingo | 1 de Jul | 21h45
La Tortilha de Mi Madre | Peripécia Teatro
Mi Madre leu todos os clássicos. Leu também os românticos, os modernos e os contemporâneos. Delira com Pessoa, Faulkner e Lorca e as suas obras vivem com ela. Livros, livros, livros.
Ela curte todos os clássicos da música. E el Flamenco. E a Bossa Nova. E todos os de la Movida Madrileña. Os discos também não faltam na casa de mi Madre. Nem um gira-discos.
Nem um cuco dentro do relógio que não para de marcar as horas. Nem uma salamandra a arder por dentro. Também há uma salamandra, da família dos anfíbios, seca por dentro e por fora, guardada algures para mostrar à neta quando vier de longe para visitar.
Ela faz as melhores tortillas do mundo. Ouve a música a altos berros e lê Samuel Beckett ao som dos filmes de Pedro Almodóvar.
A solidão e o gato, que nunca aparece, são seus fiéis companheiros.
Género Artístico Tragicomédia | Classificação Etária M/12 | Duração 65 min
FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA: Criação, Dramaturgia e Interpretação NOELIA DOMÍNGUEZ e SÉRGIO AGOSTINHO | Técnica Vocal JOANA VALENTE | Caracterização e Maquilhagem MARIA SIMÕES | Espaço Cénico PERIPÉCIA TEATRO | Figurinos PERIPÉCIA TEATRO e CLÁUDIA RIBEIRO | Iluminação PEDRO PIRES CABRAL | Produção Executiva SARA CASAL | Direção, Co-criação JOSÉ CARLOS GARCIA
Segunda | 2 de Jul | 21h45
O BAILE DAS COISAS IMPORTANTES | Teatro do Bolhão
“Há coisas obviamente importantes que dançam e são protagonistas do baile da vida, lembramo-nos imediatamente da Natureza, dos seus elementos, das virtudes… mas chegarão também coisas insignificantes, outras inúteis, outras que não passam de detalhes. E como se não bastasse, chegarão ainda coisas indesejáveis, dificuldades e tristezas e dores. E serão todas estas coisas, coisas importantes.” Afonso Cruz
Classificação Etária M/12 | Duração 50 min
FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA: Texto AFONSO CRUZ | Encenação JOANA PROVIDÊNCIA | Interpretação CATARINA GOMES | Composição e interpretação de concertina TIAGO CANDAL | Figurinos CÁTIA BARROS | Cenografia CRISTÓVÃO NETO | Som FÁBIO FERREIRA | Direção de produção GLÓRIA CHEIO | Produção executiva ROSA BESSA | Um espetáculo ACE TEATRO DO BOLHÃO | Coprodução CCVF e EGEAC/ MARIA MATOS TEATRO MUNICIPAL | Parceria FUNDAÇÃO LAPA DO LOBO
Terça | 3 de Jul | 21h45
A ÚLTIMA NOITE DO CAPITÃO | Filipe Crawford
Tragicommedia Dell ‘arte, adaptação livre de "Le Bravure de Capitano Spavento" (1619) do cómico Francesco Andreini (1548-1624).
Este monólogo relata a vida de Francesco Andreini, cómico Dell ‘arte, afastado das tábuas do palco e nostálgico dos anos de glória da comédia italiana dos finais do séc. XVI. Uma carta que escreve ao seu antigo mecenas é a chave que abre o álbum de recordações dos sucessos obtidos há mais de 400 anos. Num estilo muito próximo do "Canto do Cisne" de Tchecov, e do "El Canto de la Rana" de Sinisterra, de carácter histórico, mas, neste caso, passada nos inícios do séc. XVII em Itália, utilizando as máscaras de couro da Commedia e salvando do esquecimento monólogos exultantes e barrocos ditos pelo Capitão, recopiados do texto original de 1619 "Le Bravure di Capitano Spavento" criando deste modo uma adaptação de um dos livros mais sugestivos da Commedia Dell ‘arte, livro que foi motivo de inspiração, plágio e veneração, entre os comediantes desde 1600 até hoje. A encenação é austera, sem recurso à música ou a efeitos de luz, transitando entre a tragédia e a comédia, entre a alegoria e a crua realidade, num registo de teatro intimista onde sobressai o relato pungente de Andreini, e a fantasia do Capitão, personagem que, segundo Julio Vélez-Sainz, seria o gérmen inspirador de Don Quixote de Cervantes.
Filipe Crawford é o intérprete desta versão portuguesa da peça de Cabezas, também ele comediante especialista na Commedia dell’Arte, que, com 60 anos assume aqui a personagem de um velho ator que já foi famoso e se encontra agora esquecido e na miséria. Para além do interesse histórico e teatral da peça, que é uma lição de teatro, pretende-se com a sua temática alertar também para a precaridade trágica da vida dos artistas, muitas vezes condenados a um fim de vida votado ao esquecimento.
Classificação Etária M/12 | Duração 70 min
FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA: Autor FELIPE CABEZAS | Tradução, Adaptação, Encenação e Interpretação FILIPE CRAWFORD | Agradecimentos MILA BASTOS, FRANCISCO COSTA, CASA DO ARTISTA, YELLOW STAR COMPANY, CARLOS FRANCISCO
Quarta | 4 de Jul | 21h45
4 CLOWNS DO APOCALYPSE | Teatro do Montemuro e Absolute Theatre
Os quatro cavaleiros do Apocalypse cavalgam até ao inicio...do fim do mundo.
No entanto só vemos três chegar.
Então a guerra, a fome e a peste sentam -se à espera da morte.
E enquanto esperam começam a "brincar".
E transformam -se em "palhaços".
Eles brincam com detritos lavados na margem à beira da terra e, ao contrário de destruir o mundo, criam novos mundos anárquicos, tolos e bonitos.
O espetáculo é todo de "clownesco”, interpretado na totalidade sem palavras pelos atores do Teatro do Montemuro.
Classificação Etária M/12 | Duração 60 min
FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA: Criação ABEL DUARTE, ANDREW HARRIES, EDUARDO CORREIA, PAULO DUARTE, PETER CANN e SIMON FRASER | Texto PETER CANN | Encenação ANDREW HARRIES | Direção musical SIMON FRASER | Interpretação ABEL DUARTE, EDUARDO CORREIA e PAULO DUARTE | Direção de Produção e Comunicação PAULA TEIXEIRA | Assistência à produção e comunicação SUSANA DUARTE | Divulgação Reino Unido LUCIE REGAN | Desenho de luz PAULO DUARTE | Direção de Cena ABEL DUARTE | Cenografia, adereços e figurinos ANDREW HARRIES | Apoio à cenografia KEVIN PLUMB | Construção de cenários e adereços CARLOS CAL e MARIA DA CONCEIÇÃO ALMEIDA | Costureiras CAPUCHINHAS CRL e MARIA DO CARMO FÉLIX | Cartaz ABSOLUTE THEATRE
Quinta | 5 de Jul | 21h45
Arizona | Teatro de Babel (Mexico)
George e Margaret aguardam no meio do deserto opressivo a oportunidade de refletir com seus vizinhos do sul. Mas, dentro de algumas horas, é claro que a única reflexão que conhece muito a raça humana é a violência. O vento, o silêncio e os diálogos absurdos desses dois seres patéticos em suas intenções são o coração de um texto tão árido quanto as areias desse deserto que o rodeia.
Classificação Etária M/12 | Duração 90 min
FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA: Autor JUAN CARLOS RUBIO | Direção IGNACIO GARCÍA | Interpretação AURORA CANO e ALEJANDRO CALVA | Assistente de Direção BLANCA GUEVARA | Cenografia e Iluminação RAÚL MUNGUÍA | Figurinos EDYTA RZEWUSKA | Desenho de Som IGNACIO GARCÍA | Vídeo TONO | Produção Aurora Cano e Nicolás Alvarado | Coordenação de Turnés e Produção Executiva MARIANA TEJEDA | Direção Técnica RAÚL MUNGUÍA | Produção TEATRO DE BABEL
Sexta | 6 de Jul | 21h45
CAMINO DEL PARAÍSO | Teatro Guirigai (Badajoz, Espanha)
O frade Panurgo anuncia a sua chegada para cozinhar a famosa caldeirada de Peregrino. Pede esmolas, carnes e bom vinho em troca de indulgências e de um lugar no Paraíso. Atrás dele chega o dentista Monipodio com as suas canções satíricas, poções salvadoras, instrumentos cirúrgicos e vários segredos para aliviar as dores, endireitar os ossos e trepanar crânios. Junta-se à alegre sarabanda Inês dos Vivos, perfumista, maga dos óleos, tinturas e cremes. Os astutos competem entre si: escárnios, jogos, seduções, alianças, aventuras, exorcismos, fábulas e versos. O seu objetivo é cozinhar a mais saborosa caldeirada. Para a degustar organizam uma rifa à maneira italiana: o Lotto Ensopado, em que participam todos os espetadores.
Classificação Etária M/12 | Duração 60 min
FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA: Texto e Encenação AGUSTÍN IGLESIAS | Elenco AGUSTÍN IGLESIAS, MAGDA GARCÍA-ARENAL e RAÚL RODRÍGUEZ | Direção Plástica DAMIÁN GALÁN | Figurinos MAITE ÁLVAREZ | Música FERNANDO ORTIZ | Construção de Cenografia JOSÉ HERNÁNDEZ | Construção de Guarda-Roupa LUISA PENCO | Desenho de Luz LUCÍA ALVARADO
Sábado | 7 de Jul | 21h45
PERPLEXO | ilMaquinario Teatro (Ourense, Espanha)
Achas que sabes perfeitamente quem és. Achas que sabes perfeitamente quem são as pessoas que estão ao teu lado. O teu parceiro. O teu melhor amigo. A tua mãe. Achas que sabes perfeitamente o que está a acontecer ao teu redor. Achas que sabes lidar com a situação. Achas que TU és aquele que está em conformidade com tua própria realidade. Achas que sabes perfeitamente como é a tua vida. Que a tua casa é tua e que tens um nome, um cartão de crédito e uma apólice de seguro. Achas que tem CERTEZAS.
Mas as CERTEZAS neste mundo são quase uma UTOPIA. Esta vida ... é mesmo tua? Para quem estás a viver essa vida? Existes mesmo, se ninguém te estiver a ver? Quem é quem realmente olha para ti? Existe alguém, em algum lugar, que olha por todos nós? Quando toda a realidade se colapsa ao nosso redor, o que podemos esperar? Bem-vindo ao universo do PERPLEXO, o espetáculo de ILMAQUINARIO TEATRO.
Classificação Etária M/12 | Duração 80 min
FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA: Cenário LUIS IGLESIAS “LUCHI” | Interpretação MELANIA CRUZ Melania; FERNANDO GONZÁLEZ Fernando; FRAN LAREU Fran; LAURA MÍGUEZ Laura | Figurinos YAIZA PINILLOS | Figurino de Laura DIEGO VALEIRAS | Iluminação TITO ASOREY e GERMÁN GUNDÍN | Som TITO ASOREY e LAURA MÍGUEZ | Desenho gráfico e Produções Audiovisuais EXPRESIVA ESTUDIO | Fotografia AITOR UVE | Tradução CATUXA PATO | Técnico de Mesa GERMÁN GUNDÍN | Registro ROI LÓPEZ | Produção Laura Míguez | Direção Tito Asorey
Domingo | 8 de Jul | 21h45
“Ai, Américo!” | PIF’H
Em casa do Senhor Américo e da Dona Guilhermina prepara-se o São João e por isso há tanta agitação. Depressa vão chegar, vindos de Lisboa, os amigos Doutor Augusto e Joaquina. Para acrescentar à festa, vão chegar também os primos da Alemanha. Entre histórias, canções e refeições se fará este espetáculo muito inspirado nas coisas de Braga e na sua gente.
Classificação Etária M/12 | Duração 70 min
FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA: Texto e Encenação JOSÉ MIGUEL BRAGA | Desenho de som e grafismo: Alexandre Fernandes | Fotografia MARCELO MARQUES | Figurinos e cenografia PIF’H | Interpretação ALEXANDRA DE OLIVEIRA, BRICE SOUSA, CAMILO SILVA, CAROLINA COELHO, JÚLIO VILAS BOAS, LEANDRO LIBERALLI, MAFALDA ABREU, MAFALDA SANTOS, MARISA RODRIGUES, TATIANA SILVA, RITA SANTOS, RUBEN SILVA | Participação especial JOSÉ GONÇALVES e PAULINE NASCIMENTO
