O programa "À Descoberta de Braga", apresenta-nos neste mês de Abril, três propostas sobre a História e Património Local:
No próximo dia 8 (Sábado), pelas 10h00, inicia-se uma visita guiada que dará a conhecer a história dos principais cerimoniais públicos da Semana Santa de Braga.
Intitulada "O rasto da Semana Santa", esta visita percorrerá algumas etapas nos templos vinculados às Irmandades de Santa Cruz e da Misericórdia. A visita conta ainda com passagens pelos Congregados, onde se desenvolveu a devoção às Dores de Nossa Senhora, e pela igreja de S. Victor, local onde nasceu a procissão da Senhora das Angústias. Serão ainda recordados alguns factos e personagens relevantes naquele que é um dos mais celebrados momentos dos bracarenses.
O ponto de encontro será na Igreja do Pópulo, e a participação é gratuita, com inscrições limitadas que poderão ser efetuadas pelo email cultura @cm-braga.pt.
No Dia 21 (sexta-feira), pelas 21h30, poderá assistir na Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, a uma Sessão de História Local sobre um dos grandes nomes do barroco bracarense: Manuel Fernandes da Silva, mestre e arquiteto de Braga, 1693-1751.
Um dos protagonistas das iniciativas levadas a cabo pelo Arcebispo D. Rodrigo de Moura Telles no primeiro quartel do século XVIII, a sua marca pode ser vislumbrada na Sé Primaz, nos antigos conventos da Penha de França e Conceição, no Pópulo, Convertidas ou Guadalupe, entre outras obras legadas em Braga e no Minho. Com o auxílio de Manuel Joaquim Moreira da Rocha, o mais insigne investigador da obra deste artista, vamos conhecer melhor um dos capítulos do Barroco Bracarense.
Por fim, no dia 26 ( quarta-feira), pelas 21h15, teremos a oportunidade de conhecer ao pormenor o túmulo de São Marcos, na Igreja do Hospital de S. Marcos.
Há quem diga que é S. Marcos o evangelista. Há quem defenda ser S. João Marcos,discípulo de Cristo e evangelizador com S. Paulo e S. Barnabé, o mesmo que era proprietário da casa onde Cristo celebrou a Última Ceia e onde ocorreu o Pentecostes. Também se diz que os dois são a mesma pessoa. O certo é que existe em Braga, mais propriamente na igreja do Hospital, um túmulo cujos restos mortais são designados como sendo os de S. Marcos. O túmulo terá sido lugar de grande veneração ao longo da Idade Média, tendo contribuído para o surgimento do topónimo ainda hoje subsistente naquele lugar. A última versão do túmulo é uma preciosa obra de arte, mandada fazer pelo Arcebispo D. Rodrigo de Moura Teles em 1718, e sobre o qual subsistem uma série de questões.
São convidados nesta sessão Eduardo Alves Duarte, da Universidade de Lisboa; e Manuela Machado da Santa Casa da Misericórdia de Braga. A participação é gratuita, com inscrições limitadas que poderão ser efetuadas pelo email cultura @cm-braga.pt.