O busto de Maria Ondina Braga, inaugurado a 24 de setembro de 2013, foi erigido pela Câmara de Braga para prestar homenagem e evocar a memória da escritora Maria Ondina Braga e implantado na Praça da República, de frente para a casa onde nasceu, em 13 de janeiro de 1932 e onde viria a falecer em 14 de março de 2003.
Maria Ondina Braga abandona a cidade de Braga, em 1950, para estudar línguas em Paris e em Londres, licenciando-se em literatura Inglesa pela Royal Asiatic Society of Arts e na Alliance Française. Trabalha como professora sucessivamente em Angola, Goa e Macau e simultaneamente dedica-se à escrita e tradução. Considerada como um dos grandes nomes femininos da narrativa portuguesa contemporânea e autora de uma extensa obra, como “Angústia em Pequim”, “A China fica ao lado”, “Noturno em Macau”, entre muitas outras. Em 1964, regressa a Portugal, fixando-se em Lisboa, onde vive longos anos, sentindo que a morte estava próxima, regressa à sua cidade natal, Braga, onde morre em silêncio e solidão, sendo sepultada no Cemitério de Monte D’ Arcos.
Concebido pelo escultor Jorge Ulisses, o busto de bronze representa Maria Ondina Braga, com um braço sobre o peito e a segurar, na mão um ramo de uma árvore, está assente num pedestal retangular de granito, disposto na vertical, exibindo uma placa oval de bronze com uma inscrição onde se lê “...SOU UMA MULHER QUE ESCOLHEU A SOLIDÃO”, seguida, mais abaixo, pelo seu nome “MARIA ONDINA BRAGA”.