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Plano Municipal de Ação Climática (PMAC) de Braga

Plano Municipal de Ação Climática (PMAC) de Braga

Consulte o Plano Municipal de Ação Climática (PMAC) de Braga AQUI.

Mais do que o mero cumprimento da Lei de Bases do Clima (aprovada pela Lei n.º 98/2021, de 31 de dezembro), os objetivos da elaboração do Plano Municipal de Ação Climática de Braga (PMAC-Braga)
resultam do interesse do Município de Braga na programação da sua política climática para os próximos anos, em coerência com as restantes políticas setoriais e com os instrumentos de gestão territorial.

Neste contexto, o PMAC-Braga é uma oportunidade para articular e colocar numa perspetiva holística, integrada e coerente a resposta municipal a este desafio global, considerando quatro dimensões que serão
estratégicas para garantir uma ação ambientalmente eficaz, economicamente competitiva e socialmente justa: a redução das emissões de gases com efeito de estufa (GEE) no território municipal (mitigação), a resiliência
do território a alterações nos padrões climáticos e à ocorrência de eventos climáticos extremos (adaptação), a preparação das estruturas municipais e de outras partes interessadas para a ação climática à escala local
(gestão e governança) e o aumento do conhecimento sobre os riscos climáticos e respetivos impactes e respostas (conhecimento e capacitação).

Identificaram-se como setores estratégicos de intervenção no âmbito da mitigação, a energia, os processos industriais e uso de produtos, agricultura, floresta e outros uso do solo e a gestão de resíduos e águas residuais; e no âmbito da adaptação, os ecossistemas e biodiversidade, os recursos hídricos, a agricultura, o turismo, o ordenamento do território, a indústria, as infraestruturas e a saúde humana e segurança.

Estima-se que as emissões de GEE associadas ao território de Braga representem cerca de 821 535 t CO2eq. anuais, que, considerando uma capacidade de sumidouro anual de 137 796 t CO2eq, totalizam um balanço líquido de emissões anuais de 683 739 t CO2eq. (o que representa 3,5 t CO2eq. per capita, 3 728 t CO2eq por km2 e 188 t CO2eq por milhão de euros de PIB). Um cenário de neutralidade carbónica em 2050 exigirá um esforço muito significativo na redução de emissões e na captura de carbono no território municipal.

Para responder a este desafio e à necessidade de aumentar a resiliência do território à previsível intensificação dos riscos climáticos mais relevantes identificados no mesmo (ondas de calor, secas, cheias e inundações, movimentos de vertente, fenómenos meteorológicos extremos e incêndios florestais), foram desenhadas 37 ações climáticas para serem implementadas até 2030 (13 de mitigação, 14 adaptação, 5 de gestão e governança e 5 de conhecimento e capacitação).

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  • fundo #2
  • fundo #3
  • fundo #4
  • fundo #5