SANTA LUCRÉCIA DE ALGERIZ
A freguesia de Santa Lucrécia de Algeriz deve o topónimo “Algeriz” aos Árabes. Primitivamente designado por Algeraz, significava campainhas ou chocalhos. Segundo alguns autores, o rio de Algeriz seria pois, o “rio dos chocalhos”.
Distando 8Km da sua sede de concelho, Santa Lucrécia de Algeriz, é uma freguesia favorável ao estudo toponímico. O lugar de Castelhão remete-a, por exemplo, para tempos em que a civilização castreja fez notar a sua presença na Península Ibérica, ou seja a partir do séc. V A.C. até a primeira metade do séc. II A.C. Esta civilização instalada no alto das colinas e montes, organizava-se em pequenas comunidades compostas por extensas famílias ligadas entre si por fortes laços de consanguinidade.
Com origem continental estas pequenas comunidades traziam consigo urna nova civilização, “A Civilização do Granito”, onde predominava a utilização deste material na construção das suas casas e muralhas, na sua maioria de forma circular.
Este esquema de organização da propriedade evoluiu. Na Idade Média, Santa Lucrécia de Algeriz apresenta-se dividida em casais. O lugar de “Casais” ainda hoje existe, e aí está para o provar.
Terra de Santa Devoção, para além da sua Igreja Paroquial, mostra ao visitante inúmeras capelas espalhadas pelos seus mais variados locais. Faça-se referência à Capela de Santa Catarina, à Capela da Quinta de S. Brás, à Capela da Quinta do Bárrio e à Capela da Quinta da Igreja, belo exemplar arquitetónico do limiar do barroco.
NAVARRA
Situa-se na margem esquerda do Rio Cávado, numa zona com abundância de água. Os 224 hectares que definem a freguesia de Navarra encontram-se delimitados pelas freguesias vizinhas de Adaúfe, Crespos e Sta. Lucrécia de Algeriz.
Sinónima de uma fé religiosa secular e dinâmica, Navarra tem na Igreja Matriz e na Capela de Sta. Cristina, dois locais de culto muito venerados.
Espelhando um passado rico em tradições, ritos, lendas e contos, o povo de Navarra preserva hoje as relíquias de outrora, lançando, assim, as bases para um futuro também ele memorável.
Navarra tipicamente rural, localizada em pleno vale de terra muito abundante em água, preserva ainda hoje as suas azenhas, que continuam a contribuir quer para o sustento de algumas das suas famílias que encontram na agricultura o seu principal sustento quer como forma de embelezamento natural que as gentes desta freguesia não pretende descurar.
No que respeita o património cultural imóvel, o destaque vai para a Igreja Matriz, um monumento de referência obrigatório em Navarra, e a capela de Sta. Cristina.
Como locais de interesse turístico importa referir as zonas envolventes da margem do rio Cávado.