Ferreiros
Apesar de os documentos que o provem serem um pouco escassos, Ferreiros é uma povoação muito antiga. Há pelo menos duas explicações possíveis para o topónimo «Ferreiros»: em tempos idos existiria perto daquele Castro alguma exploração ou afloramento de minas de ferro. Ou então, haveria no mesmo local muitos operários a trabalhar o ferro. A verdadeira explosão demográfica acontece a partir da década de 60. Este crescimento demográfico surge, em parte, com a criação do loteamento «Cidade Satélite», apresentado na monografia «Santa Maria de ferreiros», de Luís Costa, como a primeira urbanização fora do centro urbano de Braga. Para termos uma ideia do crescimento então verificado nesta freguesia, atente-se que o recenseamento da população de 1941 contabilizou 1563 habitantes. Nos Censos de 1981, a população residente em Ferreiros subiu para 4114 e em 2001 já contava com 8583 habitantes. Os censos de 2021 apresentam a União de Freguesias com 9148 habitantes.
Gondizalves
Supõe-se que a freguesia de Gondizalves e Maximinos, correspondiam à cidade de Braga no tempo dos Romanos, ou à sua parte principal, a deduzir por alguns vestígios de grandes edifícios que hoje se encontram no Museu Pio XII. Na freguesia de Gondizalves, os arcebispos faziam as suas orações antes da entrada oficial da cidade. A criação oficial de Gondizalves como freguesia foi em 1883, com a separação de Maximinos por autorização do Governo Civil. O Monte das Caldas e o Monte de S. Gregório delimitam o território que, noutros tempos, foram Castros ou Povoamentos proto-históricos, mais tarde romanizados e cristianizados. Gondizalves foi uma freguesia do concelho de Braga, até 2013, com 1,68km2 de área e 1441 habitantes (2011), Densidade: 857,7 habitantes/km2. Os censos de 2021 apresentam a União de Freguesias com 9148 habitantes.