Resenha Histórica de Maximinos
A muito antiga freguesia de S. Pedro de Maximinos foi abadia de apresentação da mitra. Situa-se no local onde tinha lugar a antiga cidade romana, que deu origem a Braga, na época “Bracara Augusta”.
Posteriormente a cidade viria a ser arrasada pelas invasões árabes, por isso houve a necessidade de muralhar a urbe. Maximinos ficou “fora de portas”, tanto da muralha Henriquina, como da Fernandina, o que não invalidou que continuasse a ser habitada até à atualidade.Em 1838, foi realizada a primeira Acta de Instalação da Junta de Paróquia de S. Pedro de Maximinos e Sto. André de Gondizalves. Em 1910, Maximinos constituiu Junta de Freguesia.
Resenha Histórica da Sé
A freguesia está intimamente ligada à Sé Catedral, ex-libris da freguesia e de Braga. A Sé é a mais antiga catedral portuguesa. Edifício monumental, conserva grande parte do projeto arquitetónico românico, já delineado aquando da restauração da diocese de Braga em 1089, ao tempo do Bispo D. Pedro. Na Igreja de três naves, destacam-se as decorações esculturadas da "Porta do Sol", cujas gramáticas decorativas ilustram o chamado românico bracarense, que se desenvolveu durante o séc. XII.
O espólio do Tesouro da catedral integra inúmeras peças de grande interesse, desde sarcófagos paleo-cristãos a peças de ourivesaria e arte sacra. De salientar, também, a existência de valioso património arqueológico nas fundações da atual Junta de Freguesia.
Resenha Histórica da Cividade
O nome desta freguesia deriva da primeira fortificação de Bracara Augusta. S. Tiago da Cividade, está localizada no ponto de intersecção entre as muralhas romana e medieval, reúne um vasto património arqueológico.
É de salientar o Colégio de S. Paulo, onde funcionavam os “Estudos Gerais”, dirigidos pelos Jesuítas, a partir de 1560, e que acabou por se destinar a Seminário, em 1878, permanecendo até 1910 como Seminário de Santiago.