Foi apresentado hoje, dia 13 de Junho, o Plano de Execução do Parque das Sete Fontes. Para desempenhar esse trabalho foi reunida uma equipa de especialistas na área da perequação, da negociação fundiária e na execução dos planos e na área paisagista e de direito do urbanismo.
A equipa - que terá como missão a elaboração de estudo de enquadramento urbanístico e de estratégia executória, o estudo prévio e projecto de execução do Parque e a negociação fundiária com os proprietários para o Parque das Sete Fontes - será coordenada pelo Professor Jorge Carvalho (planeamento); pela Professora Fernanda Paula (jurista) e pela Arquitecta Teresa Andresen/ António Moreira (paisagista).
Como salientou Miguel Bandeira, vereador do Urbanismo da Câmara Municipal, este conjunto, classificado como Monumento Nacional em 2011, tem ´um inequívoco e incontestável valor patrimonial´ e tem sido alvo de ´inúmeras diligências´ por parte do Executivo com vista à sua recuperação, promoção e valorização.
Destas acções destacou a exclusão da zona de construção prevista em anterior Plano Director Municipal para essa área e a delimitação daquele espaço como Unidade Operativa de Planeamento e Gestão visando uma intervenção integrada para toda a zona. “A Salvaguarda das Sete Fontes, uma prioridade assumida desde o primeiro momento pelo Executivo Municipal, está hoje assegurada, podendo agora ser dado início à etapa de execução do projecto do Parque”, referiu.
Segundo Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga, é fundamental que este seja um processo aberto e transparente, em que as opções tomadas sejam ´compreendidas e amplamente discutidas´. “É importante que continue a existir uma forte mobilização das instituições públicas, associações e cidadãos e uma unanimidade política em torno do Parque das Sete Fontes. Braga merece este espaço e para que seja uma realidade o mais rapidamente possível todos temos de colaborar nesse sentido”, afirmou.
Sem esconder a complexidade do processo de criação do Parque e as suas múltiplas dimensões, o Edil manifestou a vontade do Município em desenvolver um ´diálogo intenso e contínuo´ com os prioritários dos terrenos da Unidade Operativa de Planeamento e Gestão (UOPG) para a criação do Parque, de modo a encontrar ´soluções que vão ao encontro das pretensões de todas as partes´.
Ricardo Rio lembrou que “a existência de uma UOPG em sede de PDM para esta área obriga à concertação de vontades entre todos os proprietários, sendo que no quadro do plano de execução do Parque serão previstas zonas de construção nas zonas periféricas do espaço, de forma a gerar mais-valias a partilhar pelo conjunto dos proprietários que mitigarão o custo das parcelas a disponibilizar para o Parque”.