Sensibilizar para a temática da violência doméstica e para as diferentes situações associadas a este flagelo social é o objectivo da peça ‘Bem-me-quer Mal-me-quer’ que sobe ao palco do Auditório Vita, na próxima quinta-feira, dia 7 de Abril, às 21h30.
O espectáculo será interpretado pelos alunos do Curso Profissional de Artes do Espectáculo da Escola Secundária de Alberto Sampaio (ESAS) e enquadra-se no Projecto CarryOn, promovido pela Unidade de Educação Ambiental da Sociedade Portuguesa de Vida Selvagem em parceria com a Câmara Municipal de Braga, a Escola de Psicologia da Universidade do Minho e o Gabinete de Acção Social Cristã de Barcelos.
Na apresentação da iniciativa, o vice-presidente da Câmara Municipal de Braga, Firmino Marques, salientou que a peça constitui-se como um forte instrumento de sensibilização da comunidade, em especial dos jovens, sobre a temática da violência doméstica. “Esperamos ter casa cheia para este espectáculo que aborda questões que apelam à consciência cívica”, referiu Firmino Marques.
Os bilhetes têm o custo simbólico de dois euros, valor que reverte para a Associação de Pais da Escola Secundária Alberto Sampaio. Os ingressos podem ser reservados através do e-mail carryon@socpvs.org e levantados no Auditório Vita, no dia do espectáculo.
O projecto CarryOn, desenvolvido entre Novembro de 2014 e Março de 2016, integrou os serviços dos ecossistemas num programa de desenvolvimento holístico direccionado para a promoção do bem-estar de mulheres vítimas de violência doméstica e os/as seus filhos/as, beneficiando um total de 101 participantes.
Além deste programa, o projecto promoveu sessões formativas para técnicos de diversas entidades e ainda diversas acções para o público em geral e para a população escolar. De entre estas actividades destaque para a iniciativa desenvolvida com os alunos e professores do Curso Profissional de Artes do Espectáculo da ESAS, que permitiu “explorar a problemática da violência no namoro e promover o desenvolvimento de relações saudáveis e igualitárias entre os jovens”, como explicou a coordenadora do projecto, Ana Lúcia Silva.
Município de Braga, 4 de Abril de 2016
