Teve início hoje, no Museu D. Diogo de Sousa, o Congresso Internacional de Arqueologia Urbana – Que Futuro?, uma iniciativa promovida pela Câmara Municipal de Braga e pela Universidade do Minho. Até ao próximo dia 20 de setembro, o encontro reúne especialistas nacionais e internacionais e pretende refletir sobre os desafios e oportunidades da arqueologia urbana no contexto europeu.
A sessão de abertura contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, do reitor da Universidade do Minho, Rui Vieira de Castro, do presidente da CCDR-Norte, António Cunha, e da vice-presidente do Património Cultural I.P., Ana Catarina Sousa.
O presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio, destacou o papel estratégico da arqueologia e do património no desenvolvimento da Cidade, sublinhando que Braga tem realizado um forte investimento na sua valorização, salvaguarda e divulgação.
O autarca recordou projetos emblemáticos como o do Convento de São Francisco e o da Ínsula das Carvalheiras, considerando-os marcos fundamentais para a afirmação de Braga como referência nacional e internacional neste setor. “O património deve ser entendido como um vetor estratégico de identidade, cidadania e desenvolvimento, e Braga tem dado provas de estar na linha da frente deste compromisso”, afirmou.
O congresso organiza-se em torno de quatro blocos temáticos: legislação e práticas de gestão; metodologias de preservação e registo dos solos arqueológicos; gestão e arquivo dos dados resultantes das escavações; e valorização da história e da memória das cidades.