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Afonso Cruz vence 8.ª edição do Grande Prémio de Literatura de Viagens Maria Ondina Braga

Afonso Cruz vence 8.ª edição do Grande Prémio de Literatura de Viagens Maria Ondina Braga 25/06/2025

O escritor Afonso Cruz é o vencedor da 8.ª edição do Grande Prémio de Literatura de Viagens Maria Ondina Braga, com a obra “O que a Chama Iluminou”, publicada pela Companhia das Letras. A decisão foi tomada por unanimidade pelo júri constituído por Fernando Batista, Guilherme d’Oliveira Martins e Isabel Cristina Mateus.

Instituído pela Associação Portuguesa de Escritores com o patrocínio do Município de Braga, este prémio destina-se a distinguir obras de literatura de viagens escritas em português por autores portugueses, publicadas em 2024. O valor monetário atribuído ao vencedor é de 12.500 euros. A cerimónia de entrega do prémio será anunciada em momento oportuno.

Na ata do júri, destaca-se a sensibilidade da obra ao abordar uma viagem atribulada pelo Chile, que serve de ponto de partida para uma reflexão profunda sobre a existência humana e os enigmas do cosmos. O deserto de Atacama surge como uma poderosa metáfora, descrito como uma janela sobre o tempo e a evolução do mundo. Apesar dos dramas que atravessam a história daquele país, marcados pela violência, o autor conduz-nos a uma visão de esperança, simbolizada pela chama que ilumina a singularidade de cada ser humano.

Natural da Figueira da Foz, nascido em 1971, Afonso Cruz é uma figura incontornável da literatura portuguesa contemporânea. Para além da escrita, dedica-se à ilustração, fotografia, música e até à produção de cerveja artesanal. Foi cineasta durante mais de uma década e conta com mais de 40 livros publicados, traduzidos em mais de 20 línguas e em diversos géneros, como romance, conto, poesia, teatro, ensaio, literatura infantil e de viagens.

O seu trabalho tem sido amplamente reconhecido com importantes distinções, entre as quais se contam o Prémio Camilo Castelo Branco, o Prémio Fernando Namora, o Prémio SPA, o Prémio Maria Rosa Colaço, o Prémio da União Europeia para a Literatura e o Prémio Ibérico Álvaro Magalhães. Desde 2013, assina a crónica Paralaxe no Jornal de Letras, Artes e Ideias, e mantém uma coluna de opinião no SAPO.

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