O vereador João Rodrigues participou esta Quinta-feira, dia 19 de Janeiro, na conferência sobre Urbanismo, promovida no âmbito do projecto “Conversas por um Canudo”, que decorreu no Mercado Municipal. O projecto, criado no contexto do Curso Técnico de Comércio da Escola Profissional de Braga (EPB), consubstancia-se na realização de quatro eventos/conferências, descentralizados por todo o concelho, subordinados aos temas da Mobilidade, Urbanismo, Cultura e Economia em Braga.
Para João Rodrigues as acções desenvolvidas no projecto “são uma excelente oportunidade para se discutir a cidade, para trocarmos opiniões e, sobretudo, para pôr as pessoas a pensar acerca dos problemas, mas também das soluções possíveis para os resolver. Temos também a oportunidade de contextualizar algumas questões e de explicar decisões tomadas e a tomar”.
Durante o evento, que contou ainda com a participação da arquitecta Ana Leonor Afonso (DST), de Flávio Vieira (Associação de Moradores das Andorinhas) e de Pedro Martins (Century 21), foram debatidos, a partir de diversos prismas, vários assuntos relacionados com a Cidade e o urbanismo, nomeadamente o crescimento da Cidade, os desafios da habitação, a reabilitação urbana, a construção em altura e o Parque Eco-monumental das Sete Fontes.
Sobre a habitação, João Rodrigues lembrou que a aprovação da Estratégia Local de Habitação de Braga, com um investimento previsto de 126 milhões de euros, será “o maior investimento público alguma vez feito na nossa Cidade nesta área e terá efeitos claramente positivos no acesso dos bracarenses à habitação condigna. No entanto, não nos podemos esquecer que a iniciativa privada tem também um papel crucial na concretização deste direito. Estamos a fazer todos os esforços para que em Braga se possa construir mais e, sobretudo, melhor. Exemplo disto mesmo, é o que estamos a propor no âmbito da revisão do Plano Director Municipal que está em curso”.
Para Rui Rodrigues, aluno finalista da EPB e mentor do projecto, o ’Conversas por um Canudo’ “tem como intenção gerar discussão, com uma linguagem simples e clara, de modo que todos os Bracarenses percebam o que se passa na comunidade em que vivem. Pretende-se, nas discussões, que haja partilha de informação sobre o tema, promovendo-se um debate que aborde os pontos positivos, negativos e soluções a aplicar na Cidade”.
Município de Braga, 19 de Janeiro de 2023
