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Bragahabit continua a ter papel fundamental na sociedade Bracarense

Bragahabit continua a ter papel fundamental na sociedade Bracarense 10/05/2019

No âmbito das comemorações do 20º aniversário da Bragahabit, a empresa municipal realizou esta Sexta-feira, 10 de Maio, um seminário com o tema ‘Inclusão social: desafios à intervenção no âmbito da habitação de interesse social’. Nesta sessão, que decorreu no Altice Forum Braga, foram abordadas um conjunto de temáticas no âmbito da actuação da Bragahabit e os principais desafios que se colocam à intervenção social nos dias de hoje.

Neste seminário foram apresentadas as acções de intervenção socio territorial em contexto de bairro social com recurso a metodologias participativas, como o teatro ou a música, e o envolvimento das comunidades nos processos de integração. Este foi também o momento de discutir as novas tendências da intervenção social através do trabalho em rede.

“Hoje, tal como há 20 anos atrás, a Bragahabit é uma entidade muito necessária no contexto da nossa realidade concelhia. Para nós, a habitação é um elemento crucial para a qualidade de vida dos cidadãos e uma necessidade para assegurar a dignidade da condição humana”, referiu Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga, lembrando que embora ao longo de 20 anos as circunstâncias, os desafios e os problemas sejam diferentes, “a habitação tem de ser sempre uma prioridade para qualquer entidade pública”.

Congratulando quem criou a Bragahabit, quem a geriu e quem colaborou com a empresa municipal ao longo destas duas décadas “beneficiando para milhares de Bracarense que tiveram uma vida mais digna e mais feliz”, Ricardo Rio lembrou que a Bragahabit continua a ter “um papel fundamental” junto de uma franja muito relevante da população. “São muitas as famílias que beneficiam de apoios directos e indirectos por parte da Bragahabit e, ao longo destes últimos anos, houve um aumento considerável de apoios por fruto do compromisso financeiro da Câmara Municipal para apoiar novos programas”, referiu o Autarca, dando o exemplo do RADA – um regime de apoio à habitação que consiste na atribuição de um subsídio destinado a comparticipar o pagamento mensal da renda no âmbito de contratos de arrendamento para habitação em regime de renda livre –, que “praticamente duplicou a verba disponível entre 2013 e 2019”.

Independentemente destes novos contextos e desafios, Ricardo Rio apontou os “problemas estruturais” que ainda existem como são os casos dos bairros sociais de Braga, lembrando as intervenções profundas em curso nos bairros de Santa Tecla e das Enguardas com um investimento de mais de 4 milhões de euros através de apoios comunitários do PEDU. “Estes bairros socias continuam a ter muitos dos desafios que presidiram à sua criação. Não basta à Câmara Municipal fazer aquilo que está a fazer neste momento ao reabilitar e dotar os bairros de excelentes condições físicas e infra-estruturais, é também crucial integrar as comunidades na sociedade e abrir os espaços à fruição da população, evitando a criação de guetos com a integração dos bairros na malha urbana”, concluiu Ricardo Rio.

Além do Autarca Bracarense, a sessão de abertura contou com a presença do director do Centro Distrital da Segurança Social de Braga, João Ferreira, e do administrador da Bragahabit, Vítor Esperança, que explicou que a empresa municipal apoia anualmente mais de 1300 famílias que são compostas por milhares de cidadãos bracarenses. “O trabalho da Bragahabit não se resume exclusivamente ao problema de habitação. Quem recorre ao apoio da habitação geralmente está associado outras fragilidades económicas e sociais e temos de dar outro tipo de respostas porque para nós as pessoas estão em primeiro lugar”, referiu Vítor Esperança, salientando o “excelente trabalho de todos os colaboradores afectos à área social da Bragahabit”.

Neste seminário foram analisados os grupos em situação de particular vulnerabilidade, com um painel que abordou a temática dos desafios à intervenção com a população idosa e o conceito de habitação colaborativa, que vai dando os primeiros passos em Portugal.

Os caminhos para a inclusão das comunidades ciganas, bem como com as pessoas em situação sem-abrigo, foram temas em análise neste encontro com a apresentação do modelo municipal de intervenção e as estratégias adoptadas para minimizar a situações de vulnerabilidade.

 

Município de Braga, 10 de Maio de 2019

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