Foi assinado hoje, dia 18 de Junho, entre os Municípios de Braga e Guimarães, o protocolo relativo ao Programa Intermunicipal dos Sacromontes.
Este é um projecto pioneiro a nível nacional que representa a união das duas Autarquias na concertação de acções que visam a promoção e qualificação de um território, com 2500 ha, pontuado por um conjunto de símbolos identitários notáveis: Santuário do Bom Jesus do Monte, Santuário do Sameiro, Capela de Santa Maria Madalena, Capela de Santa Marta do Leão e povoados castrejos de Santa Marta das Cortiças, Briteiros e Sabroso.
O documento apresentado hoje será agora remetido à Secretária de Estado do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza e à CCDR-N para tramitação processual tendente à aprovação do Programa.
Na ocasião, Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal, referiu que este é um programa com o objectivo claro de preservar e valorizar este espaço notável que une os dois Concelhos, ativos únicos do ponto de vista ambiental, cultural, histórico, económico e turístico que é necessário potenciar no futuro.
“É uma iniciativa marcante pelo seu carácter inovador e pela expectativa e entusiasmo que envolve todo o processo. Braga e Guimarães são referências nacionais e internacionais em diversos domínios, pelo que têm muito a ganhar ao trabalharem em conjunto, sendo esta a acção mais visível desse esforço de concertação”, referiu o Autarca Bracarense que aproveitou o momento para lançar o repto aos agentes económicos para se mobilizarem em torno dos objetivos propostos por este programa.
“Há uma estreita cooperação entre os Municípios de modo a potenciar as valências comuns e para bem de uma região. Este programa permitirá os dois Municípios apresentarem em conjunto candidaturas aos fundos europeus no sentido de procedermos à reabilitação do ponto de vista ambiental e a preservação dos equipamentos culturais existentes”, apontou Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal de Guimarães.
Os Municípios de Braga e Guimarães determinaram como principais objectivos a alcançar: a segurança de pessoas e bens, a protecção de bens patrimoniais incluindo a protecção e valorização da área florestal que envolve os espaços sagrados ou sacralizados através de uma estratégia de defesa contra incêndios; a valorização, reabilitação, restauro e promoção do património construído e natural; a definição dos mecanismos de operacionalização do Programa, através da determinação deacções para a gestão activa e valorização da paisagem florestal e A promoção de modo integrado de toda a área e de todos os recursos, como conjunto de elevado valor patrimonial e turístico.
Para além dos presidentes das autarquias, a sessão contou com a presença de Cristina Guimarães, da CCDR-Norte, e dos vereadores Miguel Bandeira (CM Braga) e Fernando Seara de Sá (CM Guimarães).