Arrancou hoje, dia 26 de Fevereiro, a discussão pública da proposta de classificação de 46 estabelecimentos comerciais da Cidade no âmbito do projecto ‘Lojas com História’, que visa salvaguardar e dinamizar o comércio histórico e tradicional de Braga.
Na sessão, realizada na ACB, Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal, explicou que o projecto constitui, não apenas um contributo à preservação da memória da Cidade, como também fornece ferramentas que podem ajudar os comerciantes a enfrentar os novos desafios da actividade. “Esta não é apenas uma classificação, é também um desafio que lançamos a todos os estabelecimentos para se reinventarem e para que possam perdurar por muitos e bons anos como lojas de referência da Cidade”, vincou o Autarca.
O projecto ‘Lojas com História’, que decorre da Lei n.º 42/2017 de 14 de Junho, prevê a dinamização de iniciativas que visam apoiar a preservação de estabelecimentos e entidades reconhecidos como de valor colectivo, designadamente através da aplicação de um regulamento de benefícios, incentivos e apoios de diversa natureza.
Da lista de 46 estabelecimentos a classificar fazem parte as Frigideiras do Cantinho; Pastelaria Luxa; Ourivesaria Confiança; Café Vianna Bar; Óptica Cerqueira Gomes; Mercado S. João; A Brasileira Café; Barbearia Vasconcelos; Correaria Moderna; Torrefacção Bracarense; Chapelaria Machado; Casa das Velas; Casa das Flores; Pastelaria Cabanelas; Ourivesaria Santos; Lusitana Pastelaria; Barbearia Albino da Costa Pereira; Ferreira Capa; Sapataria Amorim, Casa Pimenta Restaurante.
A proposta engloba, ainda, os seguintes estabelecimentos comerciais: Flor do Vouga; Paramentaria Vasconcelos; Pereira das Violas; Queijaria Central; Farmácia Lima, Braga Oliva; A Colonial; Casa Faria; Farmácia Brito; Pires Joalheiro; Restaurante 1951, Restaurante Minisport; Restaurante 1966; Funerária de S. Vicente; A Negrita; Casa das Sementes; Restaurante Bem-me-quer; Pharmacia Sousa Gomes; Doçaria de São Vicente; Tasquinha Dom Ferreira; Móveis S. Victor; Relojoaria Maurício Queiróz; Restaurante Cruz Sobral; Restaurante Inácio; Relojoaria Oliveira; Macedo & Companhia; Companhia Hortícola do Minho; Casa Silva.
A discussão pública prolonga-se por 20 dias.