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Internalização da SGEB representa inversão no modelo de gestão autárquico

Internalização da SGEB representa inversão no modelo de gestão autárquico 24/04/2017

O Executivo Municipal aprovou hoje, 24 de Abril, a internalização da SGEB – Sociedade Gestora de Equipamentos de Braga, através da sua liquidação por transmissão global do respectivo património para o Município de Braga, dando um passo significativo para a extinção desta Sociedade que representou um “período negro com nefastas implicações para o futuro dos Bracarenses”.

Com este processo, a Autarquia Bracarense vai conseguir uma poupança na ordem dos 90 milhões de euros aos cofres municipais, seja pela cessação do pagamento de rendas à SGEB, pela utilização dos equipamentos decorrente da internalização, quer ainda pela reestruturação dos passivos bancários.

Recorde-se que, actualmente, a Câmara Municipal despende uma verba superior a 6 milhões de euros anuais para o pagamento de rendas dos equipamentos à SGEB. “Nestes moldes, a SGEB custaria, no final dos 25 anos de duração previstos e só contabilizando as obras já executadas, cerca de 150 milhões de euros aos cofres Municipais. Atendendo a esta situação, a nossa prioridade, desde o primeiro momento, foi encontrar forma de extinguir a sociedade e estudar outras soluções para os equipamentos previstos e não realizados”, refere o Edil.

O Município irá contrair um empréstimo bancário de 50 milhões de euros para proceder ao processo de internalização e liquidar todos os passivos da sociedade referentes a fornecedores, suprimentos e divida à banca, “o equivalente a um valor mensal de 3 milhões de euros, metade do que actualmente está a ser pago em rendas para a SGEB”, como explica Ricardo Rio, salientando que os equipamentos continuarão ao serviço da população.

O presidente do Executivo Municipal recorda que a SGEB foi constituída em 2009 “por motivos puramente eleitoralistas, sem qualquer tipo de planeamento prévio ou análise das necessidades do território, representando um período negro para o interesso público do ponto de vista financeiro, do rigor e da transparência”.

O processo de internalização da SGEB representa, por isso, uma ´inversão completa´ do modelo de gestão da Autarquia. “Durante este tempo, andou-se a deitar dinheiro pela janela. Esse tempo de despesismo e irresponsabilidade terminou. Enquanto uns gastaram para outros pagarem, nós estamos a pagar para que outros não tenham de gastar”, frisou o Autarca.

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