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Igualdade de género discutida em Braga

Igualdade de género discutida em Braga 14/01/2017

O presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, participou hoje, 14 de Janeiro, numa conferência que teve como tema central as questões da igualdade de género. Nesta iniciativa, realizada no Museu D. Diogo de Sousa, o Autarca Bracarense considerou que, ao nível da intervenção pública, da vida política e empresarial, Portugal tem dado passos importantes para que a igualdade de género seja uma realidade.

Ricardo Rio deu conta do contributo que Braga tem dado nesta matéria, desde logo pela inclusão de duas mulheres no Executivo Camarário, liderando áreas centrais da intervenção municipal, como são a Educação, a Cultura, a Juventude e o Desporto.

“Além de termos uma mulher como presidente da Assembleia Municipal, Braga tem, desde há dois anos, as primeiras senhoras condutoras de autocarros de transportes públicos e, muito em breve, teremos as primeiras bombeiras profissionais, graças ao novo quartel que já permite conciliar os dois géneros”, referiu o Edil no encontro promovido pela Faculdade de Medicina do Porto, pela UGT, Secção Regional do Norte da Ordem dos Médicos e pelo Sindicato dos Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica (SINDITE).

O Autarca destacou a importância destes contributos, lembrando, contudo, o papel decisivo que a dimensão cultural e educativa têm para a existência de uma efectiva igualdade de oportunidades entre homens e mulheres.

Também Rui Nunes, professor Catedrático da Faculdade de Medicina do Porto e coordenador da conferência, considerou que Portugal está na vanguarda nas questões dos direitos humanos e igualdade de género, dando conta da recente apresentação à UNESCO de uma proposta de Declaração Universal para a Igualdade de Género.

Elaborada por um grupo de investigadores portugueses liderados por Rui Nunes, especialista em bioética, esta é uma declaração de “pendor universal que toca diferentes domínios da igualdade entre homem e mulher em qualquer sociedade do planeta, independentemente do nível de desenvolvimento, sobretudo nas áreas de acesso à educação e também questões relacionadas com literacia em saúde”.

Caso seja aprovada, “Portugal tem a possibilidade de “moldar definitivamente a legislação, a prática e os costumes de diferentes países”, explicou o coordenador da conferência.

Presente no encontro esteve também o Secretário-Geral da UGT, Carlos Silva, que alertou para a necessidade de se reflectir sobre as dificuldades que as mulheres ainda enfrentam para chegar a cargos de gestão seja na Administração Pública, seja no mundo empresarial. “Estas questões têm sido um pilar fundamental da actuação da UGT que tem levado ao Parlamento e aos partidos políticos um conjunto de propostas que procuram encontrar um equilíbrio na representatividade entre homens e mulheres”, frisou.

Município de Braga, 14 de Janeiro de 2017

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