O Município de Braga promoveu uma sessão de auscultação alargada que reuniu parceiros institucionais, académicos, empresariais e associativos com o objectivo de recolher contributos para a versão final da Estratégia de Economia Circular de Braga. Este processo participativo pretende assegurar que o documento traduza as necessidades, prioridades e ambições da comunidade, reforçando as redes de cooperação que sustentam o desenvolvimento sustentável do concelho.
A sessão, que decorreu hoje, no auditório da AGERE, permitiu aprofundar os principais desafios identificados no diagnóstico municipal e recolher propostas que irão orientar a transição de Braga para um modelo mais regenerativo, resiliente e eficiente na utilização dos recursos. A visão definida para 2035 apoia-se no forte ecossistema de conhecimento e inovação existente no território, em que entidades como a Universidade do Minho e o Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia têm desempenhado um papel activo.
A Estratégia define um conjunto de prioridades que passam pelo fortalecimento da competitividade através da inovação, pela reorganização dos fluxos urbanos com foco na eficiência dos recursos, pelo envolvimento e capacitação da comunidade e pela criação de um modelo de governança mais articulado e inteligente. Estes princípios orientadores ganham forma através de sete áreas de actuação: Consumo; Gestão de Resíduos; Gestão da Água; Energia Circular; Inovação Circular; Actividades Económicas; e Políticas Transversais.
O processo de auscultação veio ainda reforçar o modelo de governação proposto, que integra quatro estruturas de coordenação e participação: a Comissão Braga Circular, o Conselho Coordenador, o Plenário Alargado e o Gabinete Braga Circular.
O vice-presidente da Câmara Municipal de Braga, Altino Bessa, destaca a importância desta participação colectiva. “Ouvir os nossos parceiros é essencial para construirmos um documento robusto, participado e verdadeiramente orientador para o futuro do concelho. Estamos certos de que só com o contributo de todos, nomeadamente empresas, instituições, academia, associações e cidadãos, conseguiremos definir um caminho de transição circular que responda aos desafios actuais e potencie as oportunidades ao nosso alcance”.
Os contributos recolhidos serão agora analisados para concluir a versão final do documento. Entre as primeiras iniciativas previstas para 2026-2027 estão o lançamento do Hub Circular & Social de Braga e da rede Repara Braga, a expansão da recolha de biorresíduos para mais 30.000 habitantes e a constituição formal do Pacto Braga Circular.
Município de Braga, 26 de Novembro de 2025







