Decorre amanhã, Sexta-feira, pelas 21h30, no Mosteiro de Tibães, mais uma Sessão de História Local, integrada no programa “À Descoberta de Braga”. O historiador Paulo Oliveira orientará a sessão que permitirá recordar os 300 anos da morte de Frei Cipriano da Cruz, um dos vultos do barroco Bracarense.
Na comemoração dos 300 anos do falecimento de Frei Cipriano da Cruz será realizado no Mosteiro de Tibães - local onde professou e desenvolveu a sua arte aquele grande escultor beneditino - uma abordagem à relação entre o desenvolvimento do barroco nas suas diversas manifestações artísticas e a liturgia pós-tridentina.
Na nota biográfica que dele fez Frei Marceliano da Ascensão, escreveu então que nasceu em Braga, sem, no entanto, lhe assinalar data e local de nascimento. O seu nome era Manuel de Sousa, tendo recebido hábito de donato ou leigo do abade geral Frei Cipriano de Mendonça em 3 de Maio de 1676.
Nesta data era já “consumado immaginario” e pretendido por outras Ordens Religiosas, nomeadamente pelos cistercienses do mosteiro de Alcobaça. Preferiu o hábito beneditino, e sendo reconhecido como bom artista, deveria a sua idade andar então pelos 25 anos. Assim, o seu nascimento deverá ter ocorrido pelos anos de 1650.
Nos anos 90 do séc. XVII trabalhou em Coimbra, onde realizou diversas esculturas para o Mosteiro de São Bento. Viria a falecer em 11 de Fevereiro de 1716 no Mosteiro de Tibães, tendo sido sepultado no Claustro do Cemitério.
Município de Braga, 11 de Fevereiro de 2016
Gabinete de Comunicação