Decorreu hoje, dia 30 de Julho, no edifício gnration, a apresentação pública do ´Baterias 2030’. Com um investimento elegível de 8,3 milhões de euros esta iniciativa irá focar-se em procurar responder, de forma integrada e estruturada, aos desafios da descarbonização e disseminação de comunidades energéticas sustentáveis.
O projecto conta com a colaboração do Município de Braga na implementação do laboratório vivo para a descarbonização no gnration, que será a fase mais visível do mesmo. O edifício contará com 15 tecnologias diferentes de produção, armazenamento e gestão de energia, nomeadamente fachadas fotovoltaicas de última geração, diferentes tipos de baterias, bem como sistemas inovadores de produção energética a partir do hidrogénio. Serão testados em elemento real tecnologias ainda não comercializadas.
São ainda parte deste consórcio o INL - Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia, a Universidade do Minho e o grupo DST, entre muitos outros Centros de Investigação, Universidades e empresas.
O projecto alavanca a ciência e tecnologia em torno da temática da produção, armazenamento e gestão sustentável de energia. O objectivo estratégico assenta na criação de soluções disruptivas, fiáveis, sustentáveis, facilmente escaláveis, passíveis de serem integradas em toda a cadeia de valor e acessíveis ao consumidor.
O alinhamento com estratégias europeias em matéria de descarbonização e cidades sustentáveis, e a coordenação com agendas tecnológicas enfocadas no desenvolvimento de baterias de elevado desempenho, fiáveis, seguras e sustentáveis a nível ambiental e económico, garantem o posicionamento estratégico do Baterias 2030 no panorama nacional.
O ‘Baterias 2030’ pretende demonstrar que as baterias vão ser o novo elemento central para a sustentabilidade e descarbonização urbana, ao mostrarem um caminho no sentido contrário de uma tendência que, se não for contrariada, ameaça tornar insustentável a vida nas médias e grandes cidades.
Compreende 6 PPS (Processo, Produto, Serviço), 4 dos quais se centram em domínios técnico científicos (PPS1 ao PPS4), sendo que as tecnologias que resultarão dos mesmos serão integradas e demonstradas num espaço urbano (PPS5), procurando-se estabelecer uma comunidade energética, assente numa micro-rede hipocarbónica, promovendo a substituição do consumo de combustíveis fósseis, e, assim, a redução de CO2 no espaço urbano.