Música, poesia, dança, pintura, festivais, folclore, cinema, seminário e ilustração são algumas das áreas presentes na programação da Braga 2020, que se inicia já no próximo Sábado, 8 de Fevereiro, às 21h30, no Altice Forum Braga, com a Cerimónia de Abertura da VI Capital da Cultura do Eixo Atlântico. Este momento inclui um concerto de Daniel Pereira Cristo e da Orquestra SonDeSeu com a apresentação de novas canções e abordagens aos cordofones e às percussões.
Ainda no dia 8, às 17h30, é inaugurada na Casa dos Crivos a exposição ‘Instrumentos Musicais Populares do Noroeste Peninsular’, com curadoria de Napoleão Ribeiro. Divulgar a diversidade organológica da Galiza e do Norte de Portugal é o objectivo da exposição. Neste eixo territorial, além da afinidade linguística, verificam-se também ligações em diversas manifestações musicais, executadas com muitos dos instrumentos que estarão patentes na Casa dos Crivos.
Esta é uma mostra integrada no VI Convergências Portugal/Galiza, uma semana cultural que valoriza as culturas portuguesa e galega e que serve de ponte para trilhar novas redes entre os artistas dos dois lados da fronteira.
A par de eventos a realizar em Santiago de Compostela, Padrón e Ponteares, o ‘Convergências Portugal – Galiza’ traz ao Theatro Circo, a 23 de Fevereiro, um espectáculo de ‘Tributo a Zeca Afonso’, com a participação da Orquestra Filarmónica de Braga, Canto D’Aqui, Coro de Pais do Conservatório Calouste Gulbenkian e Orfeão de Barcelos. Janita Solomé e a cantora galega Uxía são os artistas convidados. Ainda em Fevereiro, o Espaço Vita acolherá um concerto com Amâncio Prada, distinto e reconhecido cantautor e um dos maiores divulgadores da lírica galega.
Em Março, o destaque vai para a Poesia com a realização do programa que inclui recitais, documentários, apresentações de livros, tertúlias, teatro, animação de rua, procurando reflectir sobre a livre criação de ideias através das palavras, bem como da criatividade e inovação ao serviço da linguagem.
Abril será o mês dedicado à dança. Com o ‘B de Dança’, iremos privilegiar a proximidade com o Eixo Atlântico e reforçar a programação com a a presença de companhias profissionais e bailarinos residentes no Norte de Portugal e Galiza.
Entre Abril e Setembro, o Município irá promover um conjunto de visitas a sítios arqueológicos paradigmáticos da ocupação, evolução e formação dos traços culturais que caracterizam o território do Noroeste Peninsular. Este ciclo denominado ‘À Descoberta das Origens – Viagens no Tempo’ irá decorrer em Braga, Guimarães, Lugo, Marco de Canaveses, Gerês e Ourense.
Com o seu valioso património organístico, Braga oferece em Maio um conjunto de Concertos, Conferências e Visitas integradas no Festival de Órgão. Este festival é já uma marca cultural da Cidade de Braga e tem contribuído para a recuperação de órgãos de tubos de grande valor histórico e artístico.
O mês de Junho ficará marcado pelo ‘Festival Música d'Ponte’ - que procura estabelecer pontes entre a música erudita e outros mundos musicais - e pelo ‘Fenda’, um festival que combina a música moderna e a arte contemporânea à robusta história e tradição das origens romanas de Braga.
Em Julho, a programação será preenchida pelo Mimarte – Festival de Teatro de Braga, pela Feira do Livro, Festival Castro Galaico, pelo ‘Jazz no Eixo’ e pelo Festival Internacional de Folclore. O mês de Agosto terá como principal foco a sétima arte. O ‘Cinema A Gosto de Verão’ dará destaque a diferentes propostas do cinema português e galego.
No mês de Setembro, realiza-se a primeira edição do ‘Braga Young Virtuosi’, uma competição internacional de violino promovida pelo Município de Braga e pela Sinfonietta de Braga, e o I Concurso Ibérico de Cravo, que fará uma homenagem à música ibérica.
O Noroeste – Festival de Música Contemporânea de Raiz abre a programação do mês de Outubro. Este é um evento que pretende revelar as raízes musicais do canto noroeste da Europa. Outubro será também o mês de estreia do FIO – Festival Informal de Ópera organizado pela Associação Musical Sinfonietta de Braga.
Com o Braga em Risco, a realizar em Novembro, chega também o Prémio Capital da Cultura do Eixo Atlântico que tem como objectivo reconhecer e incentivar o trabalho de artistas residentes no Eixo Atlântico no domínio da ilustração.
A programação da VI Capital da Cultura do Eixo Atlântico termina em Janeiro de 2021 com a Bienal de Pintura do Eixo Atlântico, uma iniciativa que estimula a criação artística, possibilitando o intercâmbio cultural e o conhecimento de artistas, que no Noroeste Peninsular, constituem uma contribuição extraordinariamente viva e dinâmica no panorama cultural europeu.
