Braga é das melhores provas da pertinência e atualidade do termo “concelho”, assumido enquanto parcela de território, contínua e sob a mesma tutela administrativa, homogénea e que se organiza como um todo sustentado.
São, aliás, reconhecidas e tomadas como exemplo as políticas implementadas pela Câmara Municipal de Braga para o desenvolvimento equilibrado e homogéneo de todo o território, nomeadamente na distribuição das várias redes de equipamentos públicos em regime de complementaridade.
É igualmente relevado o pioneirismo de práticas descentralizadoras do Município para as autarquias locais, de que resulta uma mais justa distribuição dos fundos municipais e, consequentemente, um concelho mais atrativo, para além do centro urbano.
Mostrar Braga, concretamente através deste sítio, é mostrar muito mais que uma dúzia de espaços patrimoniais do casco central.
É mostrar um território único, com 37 componentes que competem de igual modo para um todo harmonioso, de maior ou menor densidade habitacional, mas com atrativos múltiplos, onde, a par dos novos equipamentos, se mostram, de facto, belezas naturais, património construído ou vestígios arqueológicos, que constroem a História de um dos mais antigos concelhos de um condado, que veio a chamar-se Portugal, e de uma Bracara Augusta que veio a chamar-se Braga. Por outras palavras, uma História que se narra todos os dias.